quarta-feira, 28 de novembro de 2007

a felicidade

"Não esqueça: a felicidade é um SENTIMENTO SIMPLES. você pode encontrá-la ..... e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade." Mário Quintana

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Asfalto Ecológico

O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas em carroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invenção revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.
Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonada em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.
Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de dois milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.
Somente dois das centenas de milhares de quilômetros asfaltados de nossas rodovias são diferentes dos outros: são ecológicos, feitos a partir de pneus reciclados. Esse é o mote para comentar um dos grandes problemas ambientais modernos - a reutilização de pneus e câmaras de ares velhos.
Só 10% dos pneus fabricados no Brasil são reaproveitados. O Conama quer impedir que os pneus continuem sendo os vilões do meio ambiente no país.
Reduzir, reciclar, reutilizar. O Brasil não conjuga esses verbos como deveria. Esses três "erres" são alguns dos preceitos básicos definidos pela Agenda 21 para se alcançar o desenvolvimento sustentável e preservar o meio ambiente. O professor da USP Sabetai Calderoni calcula que desperdiçamos R$ 4,6 bilhões ao ano porque, em vez de reciclar, nossos recursos vão parar no lixo e ponto final.
Estamos entre os campeões mundiais na reciclagem de latinhas de alumínio, mas o mesmo não ocorre com o vidro, o plástico, o ferro e, em especial, os pneus que produzimos. Eles são os vilões da reciclagem no país: só 10% dos nossos pneus são reaproveitados. Para piorar, grande parte dessa borracha é exportada e somente no exterior vira sola de sapato ou é usada na fabricação de asfalto.
A resolução 258 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que, a partir de 1.o de janeiro de 2002, de cada quatro pneus novos, fabricados no país ou importados, um terá que ser reciclado. Para vencer o déficit acumulado durante anos a fio em que pneus eram simplesmente jogados em lixões, a medida é progressiva. Já em 2005, para cada quatro pneus, os fabricantes e importadores deverão dar um destino ambientalmente correto, como a reciclagem, a cinco pneus.
Em uma experiência inédita no país, uma rodovia está sendo pavimentada com asfalto ecológico - informa a Agência Brasil. O trecho da BR 116 que passa por Guaíba/RS, entre os quilômetros 318 e 320, empregará um novo produto, feito à base de pneus velhos. Para cada quilômetro, 700 pneus serão derretidos e adicionados a uma mistura asfáltica.
De acordo com a equipe responsável pelo projeto, formada por cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), esse material é mais seguro e resistente. Por se adaptar melhor às variações climáticas e absorver melhor o peso dos veículos, ele dura mais e exige menos reparos. Como tem borracha em sua composição, garante melhor aderência em pista molhada.

Produção de pauta para trocar com colega - Reportagem em profundidade

Pauta
Asunto: Blogs - Os novos campeões de audiência
Local: UDC, colegas e Internet
Fontes: Usar a internet e colegas na faculdade como fonte de pesquisa, e até os próprios blogs
Repórter: Gilberto Nóbili
Pauteira: Katya Santos
Informações Complementares: Vamos fazer uma matéria sobre o mundo da internet, mais precisamente o mundo dos blogs, mostrar como os diários da internet estão revolucionando a política, os negócios, a carreira, a cultura e as relações pessoais. A gente pode fazer uma relação sobre a era dos meios de comunicação, a vez do rádio, da tv e agora da internet. O século passado pode ser, sem exagero, chamado de Era do Rádio e da TV. E o século XXI? Muitos dizem que será a Era da Internet. Em vez de um meio de comunicação de massa, com um transmissor central para milhões de ouvintes ou telespectadores, a rede mundial promete ser um meio de que todos possam participar, onde todos possam publicar e gerar conteúdo.
Promete ser um meio de comunicação não apenas de massa, mas construído pela massa - os internautas. O que começa a tornar essa promessa realidade são os diários virtuais conhecidos como blogs: Um espaço onde elas podem declarar quem são, o que querem e o que pensam.
Mas, afinal, o que é um blog? A definição clássica diz que é um diário mantido por qualquer um na internet.
A palavra parece ter surgido pela primeira vez em 1997, quando o internauta John Barger chamou seu diário pessoal na rede de "weblog", algo como "registro na web".
Em 1999, outro navegante resolveu fazer uma brincadeira. Quebrou o termo em dois, para gerar o trocadilho "we blog", ou "nós 'blogamos'". Aí a palavra "blog" pegou. Tornou-se sinônimo de qualquer diário ou registro mantido na internet. Você vai lá, escreve um texto, publica uma foto, um filme, põe links para o que mais julgar interessante na rede e pronto.
Tradicionalmente, os diários eram escritos em pequenos cadernos por quem queria manter as coisas em segredo. Pois na internet eles se transformaram em manifestações públicas e coletivas. Um faz referência ao outro. Um comenta o outro. Um se inspira no outro. E essa multidão de blogs que se entrecruzam e se relacionam ficou conhecida como blogosfera.
O número de blogs em todos os idiomas é hoje 60 vezes maior do que era há três anos e já ultrapassou a marca de 40 milhões de páginas. De acordo com o site Technorati, que cataloga e faz buscas em blogs no mundo inteiro, são criados 75 mil blogs por dia. Isso dá uma média de um novo blog por segundo. Há um blog para cada 25 pessoas on-line
No Brasil, dos quase 20 milhões de internautas, estima-se que algo como 25% vasculhem blogs todo dia em busca de informação ou entretenimento.
De posse de todas essas informações, vamos fazer uma matéria principal sobre a nova audiência, a nova era dos blogs, aí vamos fazer um box sobre O QUE É UM BLOG, e algumas retrancas na matéria, sobre NÚMEROS DE BLOGS CRIADOS, BLOGS NOVOS A CADA DIA, A HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO BLOG, etc

Blogosfera e jornalismo no Brasil - Márcios Palacios

De acordo com o texto os blogs jornalísticos são utilizados em 86% dos 100 maiores jornais norte- americanos na internet,o fenomeno é o novo padrão na midiasfera mundial, que até pouco tempo e ainda em algumas empresas é proibida a utilização dos blogs, grandes jornalistas ligados a grande redes noticiosas foram ameaçados ou o blog ou o emprego, mesmo que muitas empresas optam pela utilização dessa ferramenta, hj a convivência entre a blogosfera e a mídia comercial continua sendo marcada por tensões e mútua desconfiança, por outro lado muitos jornalistas optam em trabalhar com informações em blogs e se destacam por isso, pois ele tem um elemento constitutivo fundamental de informação, os links, para a construção de comunidades de informações.
A blogosfera tem sido um mídia destaque principalmente pela agilidade, atualização continua e a possibilidade de inserção de comentários de leitores.

Umberto Eco

Hermes suposto inventor da escrita, apresentou ao faraó thamus, a sua inveção e foi elogiado, porque a escrita ajudaria a lembrar o que poderíamos esquecer, mas farao não estava muito satisfeito porque a memória é o maior dom que precisa ser mantido em treinamento constante, com a invenção as pessoas não iam se lembrar por esforço interno e sim pro causa de um dispositivo externo, a escrita. No inicio para faraó a escrita era perigosa porque diminuía o poder da mente, mas o texto é irônico porque platão apresentou por escrito esse argumento contra a escrita. Hoje os livros não são formas de substituir o nosso pensamento, são uma maquina para nos pensarmos mais ainda ainda. Os livros desafiam e melhoram a memória. Foi através da escrita que as obras primas foram reconhecidas.
Mais tarde chega surge o computador clássico que era como um livro ideal para ler sobro o mundo na forma de palavras e paginas, mas para usar essa nova geração a pessoa tinha que ser capaz de escrever e ler.
Mesmos após a invenção da imprensa os livros nunca foram as únicas formas de informação , tinha pintura, imagens imprensa mas o livro foi a melhor forma de informação cientifica, para registrar noticias de eventos históricos, a única forma de aprender uma língua estrangeira sem viajar para outro país era estudando em livros.
Hoje com a difusão de novas mídias uma criança aprende muito mais rápido com muito mais conteúdo.
O texto fala de um ponto importante,os cidadãos estão divididos em pelo menos duas classes, os que são influenciados pela mídia, não tem poder de escolha porque acreditam e colocam como verdade as imagens e informações pré editadas transmitidas pela mídia em geral, e os que sabem usufruir de maneira correta a internet,porque quem sabe trabalhar com a tecnologia sabe também escolher e elaborar as melhores informações, essa divisão cultural em desde a invenção da escrita.
o livro e o computador cada um tem seus aspectos positivos e negativos ler um livro pode ser confortável depois de ficar horas e horas em frente ao computador que também prejudica os olhos, mas no computador uma informação pode ser trocada instantaneamente, mesmo com os benefícios e diferenças, ambos continuaram indispensáveis para melhorar o poder da mente e da informação. Uma suposição, caso os computadores façam os livros desaparecerem, isso não significa que o material impresso vá desaparecer também, o computador cria novos modos de difusão e produção impressa.Um dos problemas reais de uma comunidade eletrônica é a solidão,porque mesmo que o novo cidadão dessa comunidade é livre para inventar novos textos, cancelara noção tradicional da autoria,, deletar divisões tradicionais entre autor e leitor, o risco é que estando em contato com o mundo em uma rede o pode ser triste e solitário.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

JORNALISMO X ANTROPOLOGIA

O antopólogo em principio desfruta de grande liberdade de escolha. Seu objeto de pesquisa é definido a partir de interesses intelectuais seus, além de aspectos práticos como a possibilidade de realização, dificuldades, prazos, acesso ao grupo e outros detalhes. O jornalista, e aqui me detenho principalmente na função de repórter que considero paradigmática da profissão, não tem essa liberdade de opção. A decisão pela apuração e redação da matéria não é sua. Ela parte do chefe de reportagem e do editor da editoria onde trabalha, após a leitura da pauta. A cobertura feita pelo repórter é em certa medida alheia a sua vontade. Ela depende até de sua escala de horários. Isabel Travancas, 2002



JORNALISMO X ANTROPOLOGIA: A POSSIBILIDADE DE ESCOLHA DOS TEMAS

A liberdade de escolha do tema a ser trabalhado, depende sem dúvidas muito mais da vontade do antropólogo, do que de qualquer outro fator, Ele tem a possibilidade de escolher um tema por afinidade, por acreditar que seja mais viável, enfim, vários motivos podem levar um antropólogo a escolher o tema a ser trabalhado, uma vez que ele vai escolher um tema para ser desenvolvido por ele mesmo, o que lhe permite planejar o tempo que isso levará, quanta pesquisa demandará, e tudo mais.
Por outro lado, o jornalista apesar de também ter um trabalho de pesquisa que procura ouvir todos os lados envolvidos na questão, não tem tal liberdade na escolha do tema. Ele depende das pautas, da liberação da chefia para desenvolver suas matérias. O jornalista tem um tempo muito mais restrito, o que faz com que ele não possa se aprofundar tanto nos temas. E a agilidade, a factualidade para o jornal são muito importantes. O jornalista na função de repórter precisa, até certo ponto, respeitar e seguir as pautas pré-determinadas pelo pauteiro, e muitas vezes, depois do texto pronto, o editor acaba por mexer no trabalho do repórter, alterando palavras, frases, aumentando e na maioria das vezes até diminuindo o texto feito por ele.
É claro que um repórter vinculado a uma instituição não poderá sempre definir o assunto que irá tratar até porque ele precisa seguir a linha editorial da empresa, respeitar os interesses do veículo, e isso muitas vezes significa se submeter a executar matérias com as quais você não tem a menor afinidade e se pudesse optar não as faria, porém há casos em que não se é possível escolher. Por outro lado, as redações estão cada vez mais secas e com menos profissionais acumulando funções. O que se quer, cada vez mais, são profissionais capazes de desenvolver duas ou três funções simultâneas na redação. Nos impressos, por exemplo, e nos programas de variedades, os repórteres são seus próprios pauteiros, ou seja, eles mesmos escolhem o tema que irão executar, e isso esta cada vez mais comum. É claro, que mesmo os jornalistas que trabalham em seus próprios veículos, embora estejam livres para escolher seus temas e a forma como trata-los, estão presos a tal audiência.
Independente de qual seja o veículo, e quem seja seu proprietário, todos os meios de comunicação precisam se preocupar com ela. Os temas abordados precisam gerar audiência, e é em nome dessa tal audiência que muitos repórteres não podem escolher seus temas, pois o assunto a ser tratado precisa ser algo de interesse geral da comunidade e não de interesse particular do jornalista.
Da mesma forma vejo o antropólogo, porem com tempo e a pesquisa a seu favor. E também o fato de seu trabalho ser mais focado, mais aprofundado e mais completo do que uma reportagem jornalística, que precisa atender os anseios de seus espectadores aqui e agora, no imediatismo de um veículo informativo.
Vejo o antropólogo também preso a uma tal “audiência”, apesar de diferente, de uma forma mais light, mais ele também precisa dar respostas a anseios e questões que interessam a sociedade, temas que embora não sejam factuais, precisam ser atuais e, ou pelo menos ligados a situações atuais, ou que trarão respostas pra a atualidade, questões de interesse geral do público.
Pensando por esse lado, tanto o antropólogo, quanto o jornalista tem restrições na hora da escolha do tema. A diferença e a vantagem do antropólogo é que ele pode ter o prazer de desenvolver a idéia, amadurecer o raciocínio e só depois resolver realmente executar aquele assunto, estipulando os prazos que ele achar necessário para tal pesquisa. Já o jornalista, quando na função de repórter/pauteiro precisa medir todas as variáveis em questão de segundos e sair o mais rápido possível para executar a pauta. E ainda na maioria dos casos, pelo menos nas televisões, a pauta e a figura do pauteiro ainda são elementos indispensáveis, então nesses casos, o repórter sequer tem a possibilidade de escolher o tema, mesmo que num breve momento. Ao contrário, quando ele chega na redação as entrevistas já estão marcadas e o direcionamento para a matéria dele escrita na pauta, da maneira que o pauteiro acredita ser a melhor forma possível, para o tempo que se tem.

Biografia – Exceção

Zé do Pé, exemplo de força e superação

O nome dele é José Carlos de Oliveira, com 44 anos de idade e 25 de profissão. Você já deve tê-lo visto por aí. Todos os dias das oito e meia da manhã às seis da tarde, ele trabalha em seu cantinho na Avenida Brasil, dividindo sonhos e esperanças com seus clientes.
Zé do pé, como ele é conhecido, já se candidatou duas vezes a vereador. Ele é uma exceção. Ele nasceu com uma deficiência que o impede de movimentar os braços, que são imóveis e jogados ao longo do corpo. Zé conta que sua mãe tomou um remédio para pressão arterial quando estava grávida dele, e esse foi o seu pecado. José Carlos, o terceiro filho de uma família de 7 irmãos é o único que tem o problema, e depende da mãe para as tarefas mais simples como tomar banho e se alimentar. Ele conta que quando está no ambiente do trabalho, os colegas o ajudam a comer. Mais as dificuldades param por aí, Zé, como é chamado por todos, não se lamenta de nada e diz que não se sente diferente de ninguém, “pra mim eu sou igual os outros”, diz ele quando lhe pergunto as dificuldades do dia-a-dia.
A deficiência que ele traz desde o nascimento não o impediu de ganhar a vida, o seu trabalho é um exemplo de superação. Zé faz jogo do bicho em frente a uma lotérica da cidade, e para realizar seu trabalho ele usa os pés. Isso mesmo, a habilidade é tão grande que surpreende a todos. Zé conta que muitos turistas apostam no bicho só para vê-lo escrever com os pés.
Tudo, desde o preenchimento do cartão, o destacamento do canhoto, a mudança dos carbonos de posição, a entrega de resultados aos clientes e até o recebimento e o troco são feitos com os pés.
Como cenário a parede externa de uma casa lotérica, no chão uma pequena mesa sem pernas, simplesmente uma caixa de troco, a mesma que serve para muitas pessoas como apoio para as mãos, para Zé serve como apoio para os pés, e tudo fica disponibilizado em cima deste pedaço de madeira ao alcance dos pés. E assim Zé passa o dia todo, sentado em uma cadeira com um chinelo nos pés sempre esperando o próximo cliente para preencher mais um cartão e demonstrar superação.
Para quem vive reclamando da vida, Zé do Pé é um exemplo de determinação e coragem. Ele diz que se sente um vitorioso, não se sente constrangido e nem discriminado pelas pessoas, pelo contrário afirma que adora trabalhar com o público. E não se sente um deficiente, “os meus pés são mesma coisa que as mãos”.
Embora se sinta muito realizado com sua profissão, o bicheiro, que mora com mãe e diz que ainda não encontrou a pessoa certa, quer ser vereador, e diz que vai se candidatar pela terceira vez no próximo ano, na última vez em que se candidatou Zé fez mil e quatrocentos votos, ele espera pelo menos dois mil votos para poder se candidatar.
O menino que começou a andar com quase oito anos de idade, por falta de equilíbrio no corpo, terminou o segundo grau e espera a vaga de vereador para cursar faculdade e ajudar os deficientes, “quero mostrar que os deficientes também podem fazer muitas coisas, muitas vezes até melhor que pessoas normais”, desabafa ele ao falar do trabalho dele na câmara de vereadores se eleito, e da ajuda que pretende dar a pessoas com necessidades especiais.

COMENTÁRIOS 2

SISTEMATIZANDO ALGUNS CONCEITOS SOBRE JORNALISMO NA WEB
Luciana Mielniczuk

O texto de Luciana Mielniczuk, “Sistematizando alguns conceitos sobre jornalismo na web”, é realmente esclarecedor. Sinceramente pensava que todas essas palavras eram sinônimas umas das outras, e com a leitura do texto a gente consegue distinguir uma coisa da outra, apesar de em dados momentos parecer que se esta falando a mesma coisa, porém de formas diferentes.
É importante conhecer os conceitos de webjornalismo, jornalismo online, e até ciberjornalismo, e principalmente nessa era tão voltada para a tecnologia e a internet estarmos por dentro do que isso significa na nossa profissão.

COMENTÁRIO

CONVERGÊNCIAS DAS MÍDIAS

João Rios e Fernanda Correa



Com certeza já estamos na era open media, onde a imprensa mais do que nunca é o quarto poder. E a audiência tem o poder de selecionar suas informações e exigir qualidade, credibilidade e agilidade, em diferentes meios de comunicação e ao mesmo tempo. Informação verdadeira e instantânea.

A maioria das pessoas se informa por vários meios de comunicação durante o dia, muitas vezes dois ou três simultaneamente.
E o “antigo” leitor, não é mais somente leitor, ele é agora ouvinte, internauta, telespectador e muitas vezes emissor da própria notícia. Sim o público é também ativo no processo de comunicação, com elaboração de sites, blogs, inclusive colocando e corrigindo informação em tempo real.
E agora com esse publico multimídia, cada vez mais exigente e preparado, inclusive fazendo parte do processo de interatividade com o próprio veículo, e outras vezes sendo o centro de um veículo, já é possível com os blogs, por exemplo, onde qualquer pessoa pode criar, manter, atualizar e colocar notícias, republicá-las, postar seus comentários, e fazer sua própria audiência.

E como os meios de comunicação vão sobreviver a esse novo mundo, onde ninguém mais se informa por um único veículo, senão por vários ao mesmo tempo?
É óbvio, que os meios de comunicação e as agências de publicidade, terão que bolar pacotes de anúncios que envolvam todos esses meios e também pacotes de assinatura chamativos para que o público possa ter acesso a vários meios de comunicação distintos ao mesmo tempo, para que possa ter notícias em tempo real, a todo o momento, a qualquer momento e em qualquer lugar: “any time, any where”

ANÁLISE DE TRÊS SITES

www.ojornalista.com.br

Site muito interessante, a começar pelo endereço, fácil de lembrar e original. O layout do site é muito interessante, bonito e não é poluído, de visualização gostosa, etc.
O site se engaja em campanhas pelo jornalismo e traz grafismos contra a censura e realmente dá a impressão de ser um site “oficial” de jornalistas, pois na página inicial traz link sobre o conselho federal de jornalismo e também traz link para venda de camisetas de jornalismo.
Para entrar nas notícias tem que se linkar com o endereço, mais embaixo tem um quadro onde as notícias do “último segundo” passam, de forma a ficar mais dinâmico e demonstrar que realmente são as últimas noticias.
Previsão do tempo e pesquisas de opinião também fazem parte do site.
Apesar de não ser um site muito carregado, traz na pagina inicial, as informações básicas e necessárias para quem quer se manter informado em pouco tempo.

www.jornalistasdaweb.com.br

O site jornalistas da web, é muito interessante pois contem vídeos. Com uma cara bem diferente e com um grande número de informações e gráficos na página inicial, ele traz como matérias, algumas notícias também dadas e postadas em outros veículos, ou seja, ele linka outros veículos de comunicação ascendendo novas discussões, de forma que deixa o assunto e até o site em si bem interessante e dinâmico.
Esse site também traz anúncio contra a censura, dando a impressão de ser um site oficial de jornalismo, coisa que o nome também sugere.
Traz as manchetes principais acompanhadas de um resumo do texto e também traz um arquivo multimídia, com vários vídeos.


www.h2foz.com.br

O site h2foz é um site de notícias da cidade, ele tem boa repercussão entre os veículos de comunicação e traz notícias atualizadas todos os dias. O site agora está passando por reformulações no layout, mais é um site “difícil” de navegar, difícil no sentido de não ser prazeroso, é confuso.
Traz sempre a mesma imagem no topo da página inicial, não é organizado de forma que as notícias do dia fiquem mais evidentes. Ao contrário, o que fica no inicio da página é mais a parte turística da cidade, uma vez que o site se define como um Portal de turismo e informações da tríplice fronteira.
Tem a palavra FRONT escrita em letras maiúsculas que se destacam ao passar o mouse em cima delas, porem não levam a nada. É apenas um enfeite.
Ao lado tem um link para a previsão do tempo, mais há somente o link, ao contrário de vários outros sites que trazem já na primeira página a informação de como está o tempo naquele momento, sem que seja necessário mais um click, no h2foz você precisa clicar e aguardar que se abra uma nova página. E isso dificulta a vida do internauta.
Por outro lado as matérias do site são, em geral, muito curtas e não contém links de novas informações para quem quiser se aprofundar no assunto.
Um ponto legal é que o site conta com o serviço de busca, para o leitor encontrar matérias já publicadas.
Contem também uma forma bacana de interação que são as enquêtes. Porém a forma de exposição das mesmas não é tão dinâmica, uma vez que confunde o público, já que se têm três opções para votar, “Sim. Porque?”, “Não. Porque?” e “Indiferente”, porem a primeira vista não se entende onde se pode justificar o motivo da escolha. Mais abaixo tem um botão “Comentários”, mais ele não esta necessariamente ligado a enquête, o que dificulta um pouco a compreensão de onde o público justificaria sua opinião.
E por outro lado, o link para que se possa consultar o resultado da pesquisa não é nada claro, pelo contrário são alguns traços azuis que mais parecem decoração da pesquisa do qualquer outra coisa. Ali se pode ver o resultado da pesquisa em porcentagem, porém as opiniões não estão disponibilizadas.
Porque não colocar as opiniões do público? São opiniões anônimas mesmo.

REPORTAGEM - hiperlinks

O CIGARRO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

O Cigarro é desenvolvido através da mistura de tabaco e mais aproximadamente 1.500 substâncias tóxicas, dentre elas 50 são cancerigenas.
A nicotina é a substância responsável pela sensação de prazer, momentânea, provocada pelo cigarro, e é ela também responsável pelo vício.
A cada dia cresce o número de pessoas fumantes e diminui a idade com que se começa a fumar, cada vez mais cedo os jovens estão fumando. Dr. Carlos Peres é especialista em dependência química, ele diz que os jovens começam a fumar para demonstrar poder, força e para não se sentirem excluídos da roda de amigos, “os mais prejudicados são os jovens, eles fumam para fazer parte de um grupo”, afirma o médico que há 25 anos trabalha com dependências químicas.
O cigarro provoca muitos males, entre eles o Câncer em várias partes do corpo, como Câncer de pele, garganta, pulmão e muitos outros. E além de doenças respiratórias, Cardiovasculares, entre tantas outras, as doenças do coração e as do pulmão são as que mais matam por causa do cigarro. O pneumologista Luiz Henrique Zaions cuida de muitos pacientes nesse estágio e muitos em estado terminal, ele conta que 80% dos pacientes com Câncer de pulmão quando descobrem a doença, já não tem mais cura, e explica que enfizema pulmonar é uma doença também muito séria “é muito triste você ver um paciente com enfizema pulmonar, ele vai morrendo aos poucos, porque não consegue respirar”, lamenta o médico, que emenda “o tabaco é a primeira maior causa de morte evitável no mundo, ou seja se não se fumasse, muita gente não morreria”.

AS VÍTIMAS

Basta olhar ao redor para perceber que a cidade, o país o mundo está cheio de vítimas desse terrível mau que é o tabaco. Adélio Souza começou a fumar aos 10 anos de idade. Ele fala da falta de informação da época, “na época era visto com maus olhos numa roda de amigos quem não fumava”. Ele começou a fumar porque o pai fumava e todos os irmãos começaram a fumar, hoje com 60 anos de idade, Adélio já passou por duas cirurgias. Ele teve câncer na garganta e um ano e meio depois Câncer no pulmão. Seu Adélio fala do arrependimento de não ter parado de fumar antes, “eu parei tarde, mais vai saber o que mais poderia ter me acontecido se não tivesse parado”. Há quatro anos sem fumar ele ainda colhe as aguras dos anos que teve como companheiro: o cigarro. E não só na vida dele, o irmão de Adélio teve como causa morte registrada na certidão de óbito: o tabaco.
Seu Adélio é categórico em deixar um conselho: “Jogue hoje mesmo o cigarro no lixo, jogue fora, não deixe pra amanhã. A gente fuma por causa da sensação de prazer, pra ficar numa boa, é eu to numa boa, aqui morrendo em cima duma cama”, desabafa entristecido.
O especialista em dependência química, Carlos Peres também deixa um conselho, “que nunca se coloque o primeiro cigarro na boca, porque depois é muito sofrimento”

FUMANTE PASSIVO

Segundo Carlos Peres, os fumantes passivos são os mais prejudicados, “eles não desfrutam do prazer de fumar e tem que agüentar as arguras provocadas pelo odor do cigarro, pelo desconforto com a fumaça, e ainda colocam sua saúde em risco apenas por conviver em um ambiente com fumantes”, explica o médico.

O cigarro é um grande poluente desencadeador de doenças do trato respiratório, de alergias como renite, asma, asma brônquica e etc, e muito grave nas crianças também, por isso a dica da alergista, Marli Bernardes, é que os pais que ainda não conseguiram largar o cigarro, pelo menos preservem os seus filhos. Evitando fumar perto deles, ou em locais fechados onde eles possam estar também, “que assim que fumem os pais entrem direto para o banheiro tirem a roupa e tome um banho para depois abraçar seu filhos”, aconselha a alergista.


O ARGUILE – A NOVA MODA DOS ADOLESCENTES

A moda agora entre os adolescentes é o Arguile, Herança da riqueza de etnias na nossa cidade, o Arguile é o fumo dos Árabes. Igualmente composto por tabaco e nicotina, o Arguile traz uma essência, que pode ser de menta ou de frutas, ou seja um gosto e um cheiro bom, que dão a impressão de ser um produto completamente inofensivo. Aí é que mora o perigo, segundo Luiz Henrique o Arguile é tão nocivo a saúde quanto o cigarro, “só que com um agravante, o cigarro tem filtro, o Arguile não”, afirma o pneumologista.
Marli Bernardes concorda e acrescenta “todo poluente fumaça é altamente destrutivo para o trato respiratório, e o Arguile também”, explica a alergista.
Gerson de Freitas de 19 anos, começou a fumar aos 16. Ele conta que fumava Arguile nas rodas de amigos só pra ficar na turma, se sentir enturmado. Logo depois começou a fumar cigarros, mais só nos fins de semana e em meio dos amigos. Perguntamos por que ele fuma, ele respondeu: “muitas vezes pra impressionar os amigos, é acho que é pra impressionar os amigos, impressionar as meninas”, diz confuso, demonstrando nem ele mesmo saber o motivo que o levou a fumar.
O jovem que hoje precisa sair de casa no meio da tarde para fumar na casa dos amigos, não quer que o pai saiba do vício, e assume não saber definir se ele está ou não viciado no tabaco.
Carlos Peres diz que muitos jovens estão no mesmo caminho, começam experimentando e acabam viciados sem ter como parar.

DICAS PARA LARGAR O CIGARRO

Bárbara barros é médica Clínica Geral e receita remédios homeopáticos, ela trabalha há oito anos num programa que ajuda pessoas a largarem o vício. A médica dá dicas para quem quer realmente deixar o cigarro:

A primeira coisa é o paciente querer, ele precisa estar decidido a lagar o cigarro, ele pode fazer isso sozinho ou buscar ajuda o que importa é que ele decida.

Os familiares e amigos precisam estar unidos nesse objetivo, e saber que precisam ter paciência, pois um fumante num processo de largar o cigarro tem fortes alterações de humor. É a pior coisa pra um paciente que ta tentando parar de fumar alguem dizer: ‘Você ta muito chato, volta a fumar que a gente não te agüenta mais’, ele ta fazendo todo um esforço e não ta sendo reconhecido;


Sempre em seguida depois das refeições, lave a boca escove os dentes, porque o fumante não tem paladar, e logo depois das refeições ele sente forte vontade de fumar;

Evite as armadilhas, como permanecer em ambientes com pessoas fumantes e ou que te oferecem cigarro. Diga: “Obrigado, eu já estou sem fumar a tantos dias e quero ficar mais alguns sem fumar”, e corte a pessoa, evite esses ambientes.

Pense em como sua respiração está melhorando, em como seu cheiro está melhor, como você consegue sentir o seu perfume, pense apenas nas vantagens de ter largado o cigarro.

Dê de presente pra alguém a sua vitória sobre o cigarro. Isso o ajudará a manter-se firme quando vier a tentação.

Evite coisas muito doces, elas também aguçam a vontade de fumar. Evite também café.

Se possível coma bastante frutas, tome bastante água e mastigue pastilhas de gengibre. Elas ajudam a despistar a vontade.

Compartilhe com amigos a cada dia, cada semana, cada mês, cada ano sem fumar, e se presenteie a cada data. Imagine que você mercê um prêmio por estar conseguindo.

Faça cálculos. Calcule quanto você gastava com cigarros e quanto você está economizando agora. E pegue este dinheiro e se presenteie, e/ou faça planos que ao passar de tantos anos vai pegar o dinheiro que economizou e comprar uma casa, um carro, etc.


Saiba mais - www.inca.gov.br/tabagismo,

Pauta - hiperlinks

20/08/07 - NOVAS MÍDIAS PROF. TONI ANDRÉ KATYA SANTOS – 6º JOR

Pauta: o cigarro e suas conseqüências


Dia 29 de Agosto é o dia nacional de luta contra o fumo, por isso vamos fazer uma reportagem sobre o cigarro e suas conseqüências.
Vamos mostrar do que o cigarro é composto, os maléficos do cigarro, colocar testemunhos de pessoas que usam ou usaram cigarro, como começaram, o porque. A luta para parar, o arrependimento, etc... E também mostrar o outro lado pessoas que são esclarecidas, que sabem o mal que o cigarro faz, porém que querem pagar pra ver.

Vamos produzir alguns links:

Sobre como parar de fumar, formas e dicas para lagar o cigarro

O Arguile – a nova moda dos adolescentes

Fumantes passivos, eles também são prejudicados

E deixar mais um importante link, que é o link do INCA – www.inca.gov.br/tabagismo, que tem todas as informações sobre cigarro, tabaco, riscos, doenças, formas de parar, tratamentos, etc. é o site oficial do governo, que inclusive tem informações, dados oficiais, números, etc

Entrevistados:

Dr. Luiz Henrique Zaions – Pneumologista -

Dra. Bárbara Paes – Clínica Geral Homeopatia – trabalha há 7 anos em um programa ambulatorial que ajuda as pessoas a pararem de fumar

Dr. Carlos Peres –Especialista em dependência química

Gerson – jovem de 19 anos que entrou na moda do arguile e agora fuma cigarro há 3 anos. Acha que não é um viciado e que tem controle da situação e para quando quiser.

Seu Adélio de Souza – Senhor de 60 anos, começou a fumar aos 10 anos de idade, e parou com 54 depois de ter descoberto um câncer na garganta. Operou e correu tudo bem, mais nem dois anos depois ele foi surpreendido por outro câncer, desta vez no pulmão. Se submeteu a outra cirurgia, ficou 40 dias na UTI e quase morreu. O entrevistamos ainda com os curativos e com um dreno que sangrava durante a entrevista. Ele começou a fumar porque na época era bonito e o pai permitia, começou aos dez anos de idade. E se arrepende muito hoje.